Na
busca do ‘Quarto Caminho’ / Dei um salto para o irreal./ Descobri meu nível
ontológico; / Consultei meu Arquétipo celestial!
Mergulhei
pelos labirintos da Vida e das Leis;/ eram documentos paleográficos, / enigmas
e mistérios profundos, encontrei.
Descobri
os números secretos que movem os mundos;/ ao sorteio dos destinos hereditários,
presenciei.
Do
numero transfinito que rege o Grande poder, / só me falta a combinação correta
conhecer: - ‘ Sete – cinco – oito – dois – quatro – um.../
E, na
escolha dos caminhos que se bifurcam, / descobri que podemos escolher todos,
menos um.
Com
certeza telúrica, muito além da imaginação,/ Vi, em guarda ao templo Sagrado
milenar, / Leões de pedra à espreita do curioso viajor.
Ao
lado, um alerta – enigma-ficção: - “Cuidado! Não olhem seu olhar inerte. / Em
fera real, eles podem se transformar!
No
castelo da vida, somos pétreos leões, / de olhos inertes, olhando, sem ver.
Supomos,
tudo ser desvairadas ficções. /Meras ilusões de nosso viver. É o quarto caminho
da vida que não estava escrito no código secreto do Grande Poder...
(Martina Sanchez – GO –
21/01/1990)
Nota:
‘Quarto Caminho’ > a busca do milagroso, do mundo interior; do real –
irreal, subjetivo. ‘Ontológico’ > referente ao Ser; Telúrico> tempo;
Arquétipo: modelo dos seres criados.