A ficção tem
explorado o tema da Matrix – onde nós, os humanos, somos cobaias vivendo numa espécie de bolha e
somos submetidos a testes de comportamento. De minha parte, não acredito. Porém
não posso ignorar, por exemplo, que uma pequena ilha do Caribe cujo nome é
Cuba, um país tropical que foi agraciado com todas as modernidades e inovações
tecnológicas do século XIX / XX (tudo o que era novidade estava disponível para
a população da ilha nessa época), chegou ao ponto que chegou. Um dia um
guerrilheiro patrocinado pelos EEUU derrotou o que se chamou de governo
sanguinário de Fulgêncio Batista. O que realmente aconteceu? – Entre as
noticias variadas, uma chamou a atenção. Teria sido uma guerra de interesses
entre os cassinos de Havana e os de Las Vegas. Verdade ou mentira?
Eu, fins dos anos
40/ e inicio da década de 1950, ouvia ao acaso uma ou outra notícia através do
rádio. “Havia na radio a novela cubana :
- “O Direito de Nascer” (sic) – Era a coqueluche das mulheres no horário
vespertino, quando as crianças estava na escola; e, para quem não tinha rádio,
havia os fascículos semanais adquiridos via correio; e depois, veio o filme, numa
produção com destaque para a ‘Mamãe
Dolores’... a imagem da ilha era vendida como um centro cultural e de defesa
dos valores da família.
Hoje, Cuba – ou
melhor, dizendo – o governo ditatorial instalado na pequena ilha desde 1956, que
nada tem a ver com o padrão de vida a que havia chegado, propõe unir as nações
latinas numa “Grande Pátria”, para realizar o sonho de outro ditador - Simón Bolívar!
Somos brasileiros,
vivemos num país imenso – nossa Pátria, Grande Nação extensa, rica, livre onde
os valores democráticos são os que ainda regem nossas vidas. É o nosso berço amado, salve, salve!
Um dilema se nos apresenta: defender a berço amado, herança histórica de povos
de culturas variadas, ou abraçar a ideia utópica de grande pátria pregada pelo
bolivarismo impositivo que avança com um discurso do politicamente correto. A
primeira pressupõe o respeito aos cidadãos em suas liberdades, direitos e
valores. A segunda é a que inibe as liberdades e destroem valores (família,
igreja, as instituições democráticas, a escola). É isso que o PT abraçou como
causa.
Saibam que ‘ A
GRANDE PÁTRIA’ – à moda bolivariana não condiz com nossas tradições. Ela pressupõe
fronteiras abertas, domínio dos povos através
de ideologias de orientação esquerdista que inibe as liberdades individuais
destruindo os valores morais e as instituições. Gera a divisão e o confronto
pelo ódio ao outro, a destruição da economia impedindo a liberdade de uso da
propriedade particular, com o empobrecimento generalizado, onde o Estado
aparece como o ‘pai’ protetor distribuindo migalhas ao povo submisso.
Sua tática é a do divide
e impera.
As graves denúncias
de fraude durante o pleito eleitoral, da realização da votação, e a forma secretíssima de
apuração que se seguiu, é uma confirmação da desonestidade com que foi conduzida
a eleição presidencial no segundo turno. A contagem secreta em sala isolada sem
presença de representantes legítimos dos eleitores foi o maior esbulho
praticado em uma eleição no país.
As eleições nos
indicam dois caminhos: A Pátria Grande livre, ou a Grande Pátria bolivariana
que o PT abraçou como sua missão de implantar uma forma de colonialismo imperialista
de esquerda.
-
‘O mundo que criamos é produto de nosso pensamento, não podendo ser alterado
sem mudar nosso pensamento’. (Albert Einstein)
– E o pensamento da população brasileira, nestas
ultimas décadas, vem sendo manipulado pela educação do ‘politicamente correto’
praticado no país. As oposições têm por dever tomar as rédeas da situação e
enfrentar com clareza os delírios ditatoriais de pessoas que vivem fora da
realidade. Não somos uma Matrix!