sábado, 14 de dezembro de 2013

SIMBOLISMOS - A ILHA - O TRIGO - A NUVEM

SIMBOLISMO – I – A ILHA
Há tanta porta e tanta trilha;
Não se isole como ilha!
Construa pontes. Abra portas e janelas.
A vida tem caravelas. É tempo de renovar.

SIMBOLISMO II – O TRIGO
Trigo – Pão Nosso de cada dia.
Trigo – mesa farta de boa energia.
O ondear dourado do trigal
Multiplica esperanças à granel.
Cada grão ao Sol maturado
São bonanças dos céus a nos abençoar.

SIMBOLISMO – III – A NUVEM
Nuvem já foi rio, água do mar.
Um dia, levada pelo vento, no céu foi passear.
Na eterna transformação: - chuva, orvalho, tempestade...
São perenes lágrimas da Natureza a se renovar.

- ‘Sou a filha da Terra e da Água, / e a criança mimada do céu;

Passo pelos poros do mar e das praias;/ Eu mudo, mas não posso morrer”. (Shelley – A Nuvem).

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

2013 ESTÁ CHEGANDO AO FIM COM UM SALDO AINDA A SER AVALIADO

O ano de 2013 está chegando ao fim. Se olharmos pelo ângulo político, poucos foram os avanços em nosso país. Com um governo cujas funções vêm sendo exercidas por indivíduos nomeados para atender conchavos políticos, pouco ou nada se poderia esperar. Reforçamos aqui nosso ponto de vista de que as funções de um governo devem ser exercidas por indivíduos com qualificação social, educacional, profissional, intelectual  compatíveis com o cargo. A eleição de pessoas ignorantes, medíocres, desqualificadas - os tais governos populares – é um desastre social, econômico e político levando a um nivelamento para baixo de toda a sociedade. Isso faz parte de um plano metódico de globalização que vem sendo implantado há tempos. O que não quer dizer que devamos ficar de braços cruzados.
Alguns avanços na área social? – depende do ponto de vista. A reengenharia social está a criar ‘castas’ sob a capa de ‘classe sociais’. Com belos slogans, os governantes da  vez, vão prometendo benesses , no papel e propagando com falas - ‘estamos providenciando’ - através de noticias em redes de TV, cada vez que ocorrem  as tragédias naturais que atingem milhares de cidadãos. As vítimas, que não tem como reagir diante do descaso reinante, continuarão mais uma vez à mercê da divina providencia. Décadas se passaram e mais décadas passarão, e os problemas irão se repetir.
Não sou dona da verdade, mas sinto que algo precisa ser mudado se quisermos que a nação brasileira não mergulhe num abismo sem volta. Tudo está sucateado: infra-estrutura, saúde, Educação, segurança, etc., e as medidas genéricas adotadas não resultaram em bens coletivos, mas sim em fatores de corrupção, desvio de verbas, apropriação de recursos públicos em benefício de partidos no poder. Mensaleiros x mensalão – é apenas um pequeno avanço, que esperamos não seja transformado em ‘boi de piranha’ para o resto continuar nadando tranquilamente.
Internacionalmente não é diferente. Caminha-se para o futuro incerto sob perspectivas pouco animadoras. Clima? Meio Ambiente? Recursos Naturais? Política? Movimentos sociais ou anti-sociais? Festividades em funerais, e funerais anônimos de anônimos simplesmente engolidos pela eternidade. É a rotina.
O ano de 2013 também nos trouxe o Papa Francisco que chegou dando um novo alento com sua humildade e simplicidade. Que seu exemplo inspire a humanidade no ano que se aproxima dando uma nova luz para todos. É confiar em dias melhores e orar:
PAI NOSSO (tradução do hebraico)
Pai nosso dos céus, santo é teu nome, venha o teu reino, tua vontade se faz na Terra como também nos Céus.
Dá-nos hoje nossa parte de pão. Perdoa-nos as nossas culpas, quando nós perdoamos as culpas dos nossos devedores.
Não nos deixes entregues à provação; porque assim nos resgatas do mal.

Amém!

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

A LEGALIZAÇÃO DO CULTIVO E USO DA MACONHA NO URUGUAI VIOLA ACORDOS INTERNACIONAIS.


Legalizar a produção, comercialização e uso da maconha como o Uruguai acaba de fazer é uma temeridade, além de violar acordos internacionais que regem o uso do produto com finalidade exclusiva cientifica e médica. O acordo internacional que regula o uso da droga foi assinado em 1961, por 150 países inclusive o Uruguai.
É sabido que a maconha é uma droga que vicia e causa sérios malefícios à saúde, afeta o funcionamento do cérebro e cria dependência. Sem dúvida é uma medida nociva à sociedade em geral, não só aos usuários; temos que considerar que essa liberação irá atrair a curiosidade dos jovens, como era em relação às bebidas alcoólicas e ao cigarro, passando ao uso clandestino. É uma ilusão dizer que o traficante vai desaparecer como num passe de mágica.
O presidente do Uruguai alega que se não der certo ele volta atrás... Francamente. Falta de vontade política em resolver os graves problemas do ensino nas escolas públicas – hoje globalizado sob a denominação genérica de ‘Educação’. Dá trabalho ensinar, mas funciona e é a melhor solução. A Escola atual é falha por conta da burocratização que se perde em detalhes desde os conceitos filosófico-pedagógicos da integração de currículos, à neurose de produzir estatísticas...
É preciso dar mais atenção à formação ética, moral, cívica, despertando consciências e incutindo valores na formação da personalidade e despertar a consciência de cidadão nos jovens em idade escolar, além de ensinar conteúdos. Só assim teremos jovens cidadãos capazes de enfrentar as tentações do uso de drogas, livrando-se de cair no vício.
Infelizmente há pessoas que ‘viajam’ achando que o uso de drogas é um direito do cidadão. Num debate recente na TBC – programa  Paulo Berings – um dos participantes (não anotei o nome) justificou a existência de tantos viciados em crack  nas ruas porque ‘o governo / estado não dispõe de locais adequados onde essas pessoas  possam usar a droga...’ Ele não estava preocupado com a solução do problema do vício, mas com o conforto do usuário para continuar usando a droga.

Drogas, vícios e usuários sempre existiram. O rapé, o cigarro, as bebidas alcoólicas, as drogas de todos os níveis de agressividade para o organismo incluindo os medicamentos de uso controlado são ameaças  com as quais não se pode negociar. A legalização não as torna menos nocivas. Regulamentações não passam de embromação para não resolver o problema.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

PAUSA PARA REVER FATOS: - GANDHI X MANDELA; EEUU X CUBA; COMISSÃO DA VERDADE POR INTEIRO.

A VERDADE POR INTEIRO - O fim de semana no Brasil foi de algumas surpresas, certamente não muito agradáveis para setores do poder encastelados em suas denuncias e exibição da sua Comissão da Verdade, que, agora, espera-se seja uma Comissão da Verdade por Inteiro! As denuncias documentadas sobre os tempos do regime militar e o subseqüente comportamento de envolvidos nas querelas da época começa a mostrar o outro lado da moeda que os donos do poder insistiam em ocultar. Esse é apenas o começo da história ainda não contada.

EEUU X CUBA - As homenagens ao líder sul-africano – Nelson Mandela – com a presença de grande número de políticos que se sentiram na obrigação de comparecer para as homenagens (festivas) colocou, frente a frente, o presidente dos Estados Unidos Barack Obama e o cubano Raul Castro. O cumprimento partiu do líder americano, tudo de forma natural como costuma acontecer no encontro de personalidades e de acordo com o protocolo. Fato histórico? O tempo dirá.

GANDHI X MANDELA – O momento é de homenagens a Mandela. Reverenciado como herói e líder máximo do século (!). A emoção, naturalmente, levou alguns a cometer certos exageros de avaliação. A virtude está no meio.
Este detalhe me chamou a atenção. Perguntei-me: - E Mahatma Gandhi?   De imediato a comoção levou a um exercito de comentaristas a eclipsar o verdadeiro herói da Paz do século, que foi Mohandas Karamchand Gandhi (1869 – 1948) – o arquiteto da libertação da Índia do domínio britânico. Suas armas: o exemplo, o jejum, a meditação, o perdão, a prática invencível da não violência (ahimsa) e do apego à Verdade (satyagraha). Para os mais jovens voltados para um mundo mais materialista, falar em algo desse gênero pode soar como utópico. Mas, sua luta pacífica durou meio século. Não houve derramamento de sangue. Não foram usadas armas materiais, mas unicamente a força do espírito de um homem extraordinário.
Gandhi, indiano de nascimento, estudou direito na Inglaterra e também viveu na África do Sul por 20 anos, lutando contra a discriminação praticada contra os indianos. Foi preso várias vezes em seu país, juntamente com milhares de hindus que praticavam a resistência pacífica. Seu lema era: - ‘ Opor benevolência à violência! Derrotar o ódio pelo amor! ‘
Seus ensinamentos e vivencia se baseavam na sintonia com as forças cósmicas da Verdade, da Justiça, do Amor, da Benevolência, da Solidariedade. O pensamento espiritualista era de que “As forças positivas do Universo nunca poderão ser derrotadas; derrotado só pode ser o veículo que não se harmonize com elas”.

Palavras de Albert Einstein sobre Gandhi: - “Um condutor do seu povo, não apoiado em qualquer autoridade externa; um político cuja vitória não se baseava em astúcias nem técnicas de política profissional, mas unicamente na convicção dinâmica da sua personalidade; um homem de sabedoria e humildade dotado de invencível perseverança que empenha todas suas forças para garantir a seu povo sorte melhor...” (Einstein – 1939).

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

LEITURA – FERRAMENTA PODEROSA NA EDUCAÇÃO.

A ferramenta mais poderosa no processo educativo é a boa Leitura. A Educação plena deve conter oportunidades de leitura formativa, informativa, recreativa e deve ser objetiva, clara, isenta, fiel aos fatos. Só assim teremos cidadãos bem formados e informados para agir de forma consciente e respeitosa em qualquer circunstância. 
- Ler um livro impresso em papel é uma arte. Ele sempre estará à mão para consulta, para uma nova leitura. Ler um livro exige, não só concentração, como a necessidade de fazer anotações em uma ficha de leitura para, no futuro, poder consultar – A ficha de leitura era de uso corrente no tempo em que estudei na Faculdade. Dessas anotações, sempre é bom elaborar um resumo; para finalizar, reler o texto para ver se realmente captou o sentido do conteúdo e tem na cabeça uma ordenação das idéias principais. Importante: - não ignorar a referencia e indicações que o autor sugere, pois é aí que podem estar os detalhes que vão fazer a diferença.
Ler um livro digital também é uma arte que exige os mesmos cuidados e atenção para obter o máximo de informação e conhecimentos. Os alunos que hoje tem a facilidade do ‘selecionar, copiar, colar’ usando textos virtuais para elaborar tarefas escolares, perdem muito do conteúdo se não tiverem método e disciplina.
Uma das vantagens do livro impresso em papel é que independe de outros suportes tecnológicos e pode ser lido até à noite à luz de vela (!) à moda antiga.
Com é comum eu lembrar certos assuntos lidos, e voltar a consultá-los, acho mais fácil recorrer a um exemplo impresso. Incrível que, ao reler trechos, sempre encontro uma informação nova que me havia passado despercebida; ela estava lá o tempo todo. Esses registros na memória são o resultado de uma leitura distraída, naturalmente. Costumo dizer que eu desligo. Uma técnica que costumo usar quando o tema está um tanto chato, é começar a ler o livro pelo fim.
Dizem que a radiação emitida por essa tecnologia que fisgou a nova geração e também muitos adultos já está prejudicando o cérebro das pessoas.
É importante desenvolver o hábito da leitura desde a infância. Criar o cantinho da leitura, a hora da leitura, o momento de curtir um bom livro, voltar a valorizar os clássicos contos infantis – de fadas, lendas, mitos, folclore, etc. São eles que dão os primeiros ensinamentos de ética, moral, religiosidade, respeito, civismo, cidadania, etc., contribuindo para a formação do caráter do futuro cidadão.
Prefiro ler um livro impresso em papel; com o livro digital estou me adaptando. Impresso ou digital, o Livro é o companheiro que nos livra da solidão, viaja conosco, é o mudo que fala... E, como fala...

Boa leitura, todo dia.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

LEITURA: – DOSSIÊS – BIOGRAFIAS – LIVROS REVELADORES DA HISTÓRIA RECENTE.


São recorrentes as recomendações da necessidade de leitura para melhorar a educação no país. Há quem diga com todas as palavras que esta deve ser obrigatória e um dever do Estado para que todos tenham acesso à informação.
Diante de tantas notícias – ora biografias não autorizadas, ora dossiês de cunho político, ora as manifestações violentas de torcidas organizadas (?), Black bloc, etc., direcionando os cidadãos para que assimilem o que lhes querem impor através dos meios de comunicação, é um alívio ver que, finalmente, começa a ser apresentada a verdadeira história dos bastidores dos últimos anos. 
Historiadores e testemunhas da história recente contam o que sabem, dando oportunidade ao leitor conhecer a verdade, dita com todas as palavras. A moralização da vida pública precisa dessa contribuição valiosa. O exemplo vem de cima, e o que vemos nas ruas e estádios, por exemplo, é nada mais que o reflexo do que se passa no poder.
Estamos nos referindo ao livro “Assassinato de Reputações – Um Crime de Estado”, publicado pela Editora Topbooks (557 págs.) - lançado pelo senhor Romeu Tuma Junior, filho de Romeu Tuma e secretário nacional de Justiça do governo Lula entre 2007 e 2010. O trabalho é o resultado de um depoimento prestado ao longo de dois anos ao jornalista Cláudio Tognolli. Ele revela como a máquina petista
 produz e manda investigar dossiês apócrifos contra adversários políticos e como protege seus aliados.
Os episódios relatados trazem à luz do dia, por exemplo, pressões exercidas por ministros decididos a transformar em instrumento eleitoral informações sigilosas, a fábrica clandestina de dossiês cafajestes instalada nos porões de um Ministério, a movimentação de figurões envolvidos na operação destinada a sepultar os reais motivos do assassinato de Celso Daniel, além de detalhes do gigantesco esquema de escutas telefônicas ilegais que não pouparam sequer a cúpula de um dos três Poderes.

Acompanhamos por muitos anos, através do ‘ouvi dizer’, o que agora está sendo publicado com assinatura e testemunho de quem conheceu de perto os fatos.   É um alívio saber que finalmente chega ao publico a verdade sufocada por pessoas que não poupam esforços para demonizar quem se lhes opõe, e não tem escrúpulos em eliminar os desafetos. Parece que a sanha de desenterrar o passado pela comissão da verdade provocou um efeito cascata. O livro representa a certeza de que nada fica oculto e que não dá para enganar todos o tempo todo.  A verdade sempre aparece.  Nada de perder as esperanças, jovens!

domingo, 8 de dezembro de 2013

AS MANIFESTAÇÕES DOS ÍNDIOS E A DEMARCAÇÃO DE TERRAS – INTEGRAR OU DIVIDIR e SEPARAR?


Os brasilíndios de há algum tempo, por vontade própria ou por incitação de ONGs interessadas na causa indígena, tem-se manifestado pelo país criando situações de confronto com outros brasileiros há anos instalados nas regiões reivindicadas. Querem a demarcação de terras.
No Brasil temos inúmeros grupos de nativos que, de tradição nômade ou seminômade, viveram circulando de há milênios pelo vasto território sem fronteiras. Acomodavam-se conforme seus costumes ou entravam em conflito com outros grupos; nem todos eram pacíficos.
Muitas são as teorias sobre suas origens na América. - Autóctones ou levas de migrações que para cá vieram através do istmo de Bering? – Os Astecas, por exemplo, contam que seu povo migrou durante duzentos anos em busca da terra prometida; eles se consideram o povo escolhido por Deus. Fala-se em tribos perdidas de Israel, aquelas que partiram deixando Moisés para trás com os grupos mais reticentes. Uma pesquisa linguística mostra a semelhança entre as línguas ameríndias e as asiáticas. Cada grupo tem suas tradições, lendas e mitologias que contam suas origens, inclusive que teriam vindo dos céus.
Curiosamente encontrei um texto falando sobre o desaparecimento dos Incas após a chegada dos espanhóis. Diante do engano cometido ao confundir a chegada dos conquistadores brancos com Quetzalcoalt – o deus serpente emplumada – que prometera voltar, eles teriam ido se refugiar no interior da Terra, no chamado Vale Prometido (os mundos subterrâneos) no centro da América, onde estabeleceram um império de paz, riqueza e sabedoria.
 No livro “Mistérios do Roncador” – Udo O.  Lukner, na página 82 consta uma informação curiosa sobre a origem dos índios na América. A terra teria sido dividida pelo “Pai dos dois irmãos rebeldes homens divinos”. Isto ocorrera há um milhão de anos. A Terra fora dividida em duas partes separadas por vasto oceano. Ao povo do Oriente foi dado o conhecimento material; esse demasiado conhecimento gerou muita ambição e competição levando o povo a mergulhar em lutas de conquistas, guerras e destruição. Já o povo do Ocidente, o ‘povo do Sol’ concentrou sua inteligência na arte do bem viver, desenvolvendo hábitos de conhecimento das preciosidades da terra. Seu conhecimento em algumas áreas até hoje representa um enigma para os brancos.
Quem seria o tal Pai e os dois irmãos rebeldes? Podem ser associados a Anu – o Pai Celestial e seus dois filhos – Enki e Enlil - segundo as tradições  sumerianas. Enki ou Inca? Dá o que pensar. Sabe-se também que os povos da América realizavam cirurgias delicadíssimas inclusive no cérebro, e que segundo as tradições sumérias o filho de Enki – Ningishzidda – o senhor da árvore da vida – ou Thot aprendera com o pai os segredos da medicina, inclusive o de ressuscitar mortos. Sabemos também que o culto ao Sol por parte dos índios americanos tem similar nas culturas sumerianas através do deus Shamash ou Utu que se destacou como uma divindade da Justiça.
Geneticamente, tanto os nativos americanos como os povos europeus e demais povos, todos descendem de uma mesma mãe – Eva – cuja origem é africana e data de 140.000 a 290.000 anos atrás.
O modo de vida mais livre e descompromissado dos povos indígenas em geral sofreu influencias gradativas dos colonizadores: – uso da língua (português no Brasil e espanhol na maior parte da América), participação em movimentos nacionais, adoção rápida de toda tecnologia moderna especialmente por parte das novas gerações, etc.
O divisionismo que está sendo proposto no Brasil vai na contramão de uma possível integração latino-americana nos moldes da União Européia como vem sendo cogitado.

Mandela acaba de partir. Deixou o exemplo de como acabar com a segregação racial. Praticou a integração. No Brasil o discurso é outro – o do divisionismo, separação e isolacionismo de grupos indígenas e de quilombolas dentro do território nacional. Será tão difícil assim a convivência multicultural, ou, o que falta é vontade política para um entendimento?