sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

UM DIA A AMÉRICA LATINA FICARÁ LIVRE DO CAUDILHISMO OBSOLETO. - E O BRASIL?


América Latina é o conjunto de países do continente Americano que foram colonizados por povos da Península Ibérica, em particular pela Espanha, que, por algum tempo, também exerceu domínio sobre o Brasil.
O passado dos países latinos tem em comum fatos históricos cujos efeitos se propagaram pelo continente cujos reflexos  negativos abrangem os campos  políticos, econômicos  e sociais. Trata-se de um processo  que evoluiu do culto ao caudilho e o mito revolucionário, culminando com a revolução cubana.

O messianismo político latino americano nasceu em 1898 em Cuba, e cristalizou-se  na mesma ilha caribenha  de Cuba em 1959, e definirá seu destino em Cuba, num futuro próximo. – ‘O feitiço da revolução cubana foi tão grande como é agora o desencanto e o pesadelo das gerações sacrificadas no altar do caudilhismo vitalício’. 

Mário Vargas Lhosa (prêmio Nobel de 2010), líder intelectual e moral indiscutível têm procurado denunciar e exorcizar esse tipo de caudilhismo pós moderno. Ele construiu uma “cartografia das estruturas do poder e o reflexo destas na resistência do indivíduo, em sua rebelião e sua derrota.”
O tema central de seu trabalho tem sido a minuciosa e apaixonada crítica desse tipo de poder: o poder dos fanatismos da identidade (racial, nacional, ideológica, religiosa) e, a uma interpretação da história moderna do Continente; fala do mito do homem forte, do herói providencial e censura a revolução como meta de um mundo novo como forma de justiça para os povos, que surgiu no século XX com a revolução mexicana e a bolchevique, onde o proletariado e a massa, inclusive para Marx, seria a apoteose da Revolução: - concentrando-se em apenas um protagonista... ‘Coletivo’: - o proletariado e a massa. Essa doutrina equivale a uma nova religião. A Teologia da Libertação divulgada no Brasil pelo Leonardo Boff teve suas origens em Moscou, via Cuba, cujo objetivo era ‘salvar a América Latina’! Foi aí que surgiu a dupla de “redentores”: - Fidel e Che que contaminaram o continente com uma revolução, e, que, meio século depois só colhe fracassos. Para salvar uma economia destruída, a ilha tem como principal produto a exportação de inteligências – exemplo: ‘mais médicos’...
Não faltaram os seguidores radicais e fanáticos, jovens universitários, armados ou não. Alguns permanecem até hoje fiéis à “Revolução” e ao “Caudilho”.  Mas, para muitos, o desencanto diante do feitiço revolucionário, não se fez esperar. Reivindica-se a DEMOCRACIA, único caminho para libertar-se do engodo da Revolução* que causou mais danos do que benefícios. Agora os cubanos até já podem comprar carro (velho)! Um dia o caudilhismo que ainda resiste, por obsoleto, deixará de existir.
A ideologia fanática cega as pessoas e as impede de pensar com lógica. Na América Latina apesar dos fracassos do sistema, ainda persistem os fanatismos ignorantes.

E O BRASIL? – Vivemos uma ‘Democracia’ há trinta anos! – falam de boca cheia pessoas alienadas da realidade diante do que está a acontecer – escândalos e corrupção em todos os setores sob o comando de um partido (PT) amigo de ditadores obsoletos. Dá até para perguntar: - ‘Estão a serviço de quem?’ - Não é só a Petrobrás que está sucateada. As noticias que se sucedem envergonham o país perante o mundo civilizado. Para reverter essa situação só um tratamento de choque. Um ‘Conselho da República’ deveria ser formado pela sociedade civil, para assumir o comando da política e dar um novo rumo realmente democrático à Nação Brasileira. E isso nada tem a ver com as ‘revoluções’ radicais praticadas e pregadas por quem apenas visa o poder. Caso contrário, qualquer reforma que for feita pela atual classe politica, o será para que tudo continue como está.


REVOLUÇÃO – ato ou efeito de revolver-se ou revolucionar-se e representa qualquer transformação dos conceitos vigentes em uma época. O ato revolucionário envolve o individuo que defende uma nova ordem política, econômica, social, cultural, etc. provocando a agitação da sociedade. Na política o uso da força tem gerado conflitos armados instigando a formação de grupos de fanáticos cuja conduta ultrapassa os limites do bom senso. Na América Latina são inúmeros os casos dos “Redentores” que se apresentaram para mudar a sociedade, criar um mundo novo, mas que ao substituírem o sistema vigente deram adeus à alternativa democrática e se transformaram em ‘Caudilhos’ vitalícios.