América
Latina é o conjunto de países do continente Americano que foram colonizados por
povos da Península Ibérica, em particular pela Espanha, que, por algum tempo,
também exerceu domínio sobre o Brasil.
O
passado dos países latinos tem em comum fatos históricos cujos efeitos se
propagaram pelo continente cujos reflexos negativos abrangem os campos políticos, econômicos e sociais. Trata-se de um processo que evoluiu do culto ao caudilho e o mito
revolucionário, culminando com a revolução cubana.
O
messianismo político latino americano nasceu em 1898 em Cuba, e
cristalizou-se na mesma ilha
caribenha de Cuba em 1959, e definirá
seu destino em Cuba, num futuro próximo. – ‘O feitiço da revolução cubana foi
tão grande como é agora o desencanto e o pesadelo das gerações sacrificadas no
altar do caudilhismo vitalício’.
Mário Vargas Lhosa (prêmio Nobel de 2010),
líder intelectual e moral indiscutível têm procurado denunciar e exorcizar esse
tipo de caudilhismo pós moderno. Ele construiu uma “cartografia das estruturas
do poder e o reflexo destas na resistência do indivíduo, em sua rebelião e sua
derrota.”
O
tema central de seu trabalho tem sido a minuciosa e apaixonada crítica desse
tipo de poder: o poder dos fanatismos da identidade (racial, nacional,
ideológica, religiosa) e, a uma interpretação da história moderna do
Continente; fala do mito do homem forte, do herói providencial e censura a
revolução como meta de um mundo novo como forma de justiça para os povos, que
surgiu no século XX com a revolução mexicana e a bolchevique, onde o
proletariado e a massa, inclusive para Marx, seria a apoteose da Revolução: -
concentrando-se em apenas um protagonista... ‘Coletivo’: - o proletariado e a
massa. Essa doutrina equivale a uma nova religião. A Teologia da Libertação
divulgada no Brasil pelo Leonardo Boff teve suas origens em Moscou, via Cuba,
cujo objetivo era ‘salvar a América Latina’! Foi aí que surgiu a dupla de
“redentores”: - Fidel e Che que contaminaram o continente com uma revolução, e,
que, meio século depois só colhe fracassos. Para salvar uma economia destruída,
a ilha tem como principal produto a exportação de inteligências – exemplo: ‘mais
médicos’...
Não
faltaram os seguidores radicais e fanáticos, jovens universitários, armados ou
não. Alguns permanecem até hoje fiéis à “Revolução” e ao “Caudilho”. Mas, para muitos, o desencanto diante do
feitiço revolucionário, não se fez esperar. Reivindica-se a DEMOCRACIA, único
caminho para libertar-se do engodo da Revolução* que causou mais danos do que
benefícios. Agora os cubanos até já podem comprar carro (velho)! Um dia o
caudilhismo que ainda resiste, por obsoleto, deixará de existir.
A
ideologia fanática cega as pessoas e as impede de pensar com lógica. Na América
Latina apesar dos fracassos do sistema, ainda persistem os fanatismos
ignorantes.
E O BRASIL? – Vivemos uma ‘Democracia’
há trinta anos! – falam de boca cheia pessoas alienadas da realidade diante do
que está a acontecer – escândalos e corrupção em todos os setores sob o comando
de um partido (PT) amigo de ditadores obsoletos. Dá até para perguntar: -
‘Estão a serviço de quem?’ - Não é só a Petrobrás que está sucateada. As
noticias que se sucedem envergonham o país perante o mundo civilizado. Para
reverter essa situação só um tratamento de choque. Um ‘Conselho da República’
deveria ser formado pela sociedade civil, para assumir o comando da política e
dar um novo rumo realmente democrático à Nação Brasileira. E isso nada tem a
ver com as ‘revoluções’ radicais praticadas e pregadas por quem apenas visa o
poder. Caso contrário, qualquer reforma que for feita pela atual classe
politica, o será para que tudo continue como está.
REVOLUÇÃO – ato
ou efeito de revolver-se ou revolucionar-se e representa qualquer transformação
dos conceitos vigentes em uma época. O ato revolucionário envolve o individuo
que defende uma nova ordem política, econômica, social, cultural, etc.
provocando a agitação da sociedade. Na política o uso da força tem gerado
conflitos armados instigando a formação de grupos de fanáticos cuja conduta
ultrapassa os limites do bom senso. Na América Latina são inúmeros os casos dos
“Redentores” que se apresentaram para mudar a sociedade, criar um mundo novo,
mas que ao substituírem o sistema vigente deram adeus à alternativa democrática
e se transformaram em ‘Caudilhos’ vitalícios.