sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

AGENDA POSITIVA – REPLICAR AÇÕES POSITIVAS PARA SUPERAR ATOS DE VIOLÊNCIA E TERROR


O momento é de consternação e tristeza pela violência contra a liberdade de expressão. Um ato terrorista em Paris que provocou comoção no mundo todo não pode nos tornar reféns do medo. A reflexão que se deve fazer é sobre os limites que nós próprios devemos administrar, ou seja, até que ponto temos o direito de expressar nossa opinião confrontando com a alheia. Nada, no entanto, justifica o ‘olho por olho, dente por dente’ usado por extremistas como forma de expressar descontentamento com o outro. E muito menos em nome de uma religião, seita, crença ou pensamento filosófico.

Religião significa re-ligar, ligar-se novamente com o universo pleno de luz do qual fazemos parte. Esse é seu papel principal na condução dos destinos humanos juntamente com outras correntes filosóficas que vêem no ser humano algo mais que um bípede implume dotado de habilidades motoras e intelectivas. É importante saber replicar atitudes positivas se elas vierem acompanhadas de ações. A ação dever ser a oração e a oração a ação. Podemos nos tornar melhores todos os dias, como dizia Madre Teresa de Calcutá: - “Podemos nos tornar um Hindu melhor, um Muçulmano melhor, um católico melhor.”

No afã de dominar tudo e todos, o homem criou leis para dispor da natureza e dos seres humanos. Em seu tolo orgulho se esquece de si. Esquece que foi dotado de uma inteligência que lhe abre infinitos caminhos do conhecimento; que recebeu a capacidade do discernimento para seguir os ensinamentos da sabedoria milenar gravados em seu íntimo; que recebeu um coração para amar a Deus sobre todas as coisas e a si mesmo na imagem de cada um de seus semelhantes. Que ele é uma centelha de algo maior que ele. Na sua pequenez ignora que Deus criou o homem porque gosta de histórias de Amor. Esse é o lado mais bonito da Criação que muitos não conseguem ver, sentir e viver.

Aprendi em Psicologia Educacional que replicar o negativo jamais vai produzir ações positivas. Aprendi que para obter resultados duradouros devemos replicar o positivo, e que reforçar o conhecimento é agenda positiva enquanto que, recriminar ou ironizar alguém, repetindo o erro cometido, estaremos praticando  uma  agenda negativa ao desconstruir o outro.
A força da repetição da forma correta de agir, de executar uma tarefa, um estudo, o significado de valores e comportamentos éticos é que faz com que o aprendiz em qualquer área do conhecimento obtenha progresso sucessivo. O sucesso pode ser replicado pelo exemplo, pela persistência, dedicação e pensamentos com  doses de entusiasmo, pois o pensamento é o ensaio da ação.

Muitas lições nos chegam através dos tempos. A humanidade não está ao desamparo. Só lhe falta acordar da dominação a que está sendo submetida através de uma agenda negativa de manipulação das mentes. Nota-se que há uma perda gradativa do senso moral e da capacidade de discernimento entre o que é ético e o que é amoral, corrupto, indecoroso. O preço é alto. O tempo sempre apresenta a fatura...

O ministério da propaganda de Joseph Goebbels, por exemplo, baseava-se no conhecimento esotérico da psique humana. Ele sabia que as pessoas acreditam em qualquer coisa, caso se repetir o número suficiente de vezes e se conseguir arquitetar acontecimentos que criem a mentalidade da “necessidade de se fazer algo”. Uma mente doentia, fraca, de fácil manipulação torna-se presa fácil de doutrinações onde os radicalismos encontram campo fértil para agir.
Quando a pessoa percebe que não é apenas um corpo físico, mas a consciência eterna e infinita dando vida ao corpo, sua visão de si mesmo e seu potencial é expandido além da medida.
Esse é o pesadelo para aqueles que desejam exercer controle sobre as pessoas que nasceram livres e tem consciência de sua infinita e indestrutível existência.  Crie sua agenda positiva e seja livre de manipulações. Seja você a mudança que quer ver no mundo.

- “Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana seja apenas outra alma humana”. (Carl G. Jung)