quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

SERMÃO DA MONTANHA – UM TRATADO DE PAZ


- “Quanto maiores são as regulamentações coletiva maior é a imoralidade dos homens”. (C. G Yung).

O mundo da coletivização como meta governamental solapa os direitos do cidadão como indivíduo impedindo-o de ter uma apreciação natural de normas coletivas. O resultado dessa orientação exclusivamente coletiva torna inúteis as normas que devem reger a vida na sociedade.
Há normas de conduta que não só orientam os indivíduos como garantem uma ordem moral e ética de nível superior que pode e deve reger a vida de toda sociedade independente de credo ou ideologia.
Se algum dia a humanidade fizer as pazes religiosas e se harmonizar em Deus, então poderá ocorrer a tão sonhada paz duradoura. As bases desse tratado de paz são encontradas no ‘Sermão da Montanha’ – a suprema mensagem sem utopias, o verdadeiro caminho para a auto-realização.

Citação: - “O homem é por essência um ser a caminho de si mesmo; ele procura consciente ou inconscientemente realizar-se em todos os níveis – biológico, mental e espiritualmente. Sua vida é um devir dinâmico e não um estado estático. Mas nesse profundo anseio é continuamente obstaculizado pela ignorância, desinformação, desamor e pela desunião consigo mesmo e com seus semelhantes.
“O princípio – esperança que já está no homem e que é sua própria natureza interna faz com que ele elabore constantes utopias como a “República” de Platão, ‘A Cidade da Eterna Paz’ de Kant, o ‘Paraíso do Proletariado’ de Marx, O Estado Absoluto’ de Hegel e algumas dezenas de sistemas e regimes políticos ideológicos e doutrinários empírico-analíticos. E, todos suspiramos com o autor do Apocalipse, pela situação ‘onde a morte não existirá mais, nem mais luto, nem pranto, nem fadiga, nem luto porque tudo isso já passou’. (H. Rohden – O Sermão da Montanha).
' É a partir do conhecimento e compreensão do verdadeiro credo único e Universal de caráter espiritual, cósmico, ou seja, místico-ético onde o homem não apenas creia, mas ele viva  a experiência de amor a Deus (mística), e o amor aos semelhantes (a ética) – que temos as bases da verdadeira harmonia.”

Toda sabedoria consiste em que o homem, espontaneamente, harmonize a sua atitude subjetiva com a eterna e indestrutível Realidade objetiva do Universo. Um pequeno querer humano em sintonia com o Grande Querer e Agir Divino.
Todas as regras para se viver em paz, ordem, harmonia, respeito, já existem. Estão escritas, publicadas e ao alcance de qualquer um que tenha consciência de sua identidade como ser humano. Não só no ‘Sermão da Montanha’ como nos Dez Mandamentos. Tudo o mais resulta em discórdias, erros, mentiras, ilusões – utopias enganadoras.