- “Quanto maiores
são as regulamentações coletiva maior é a imoralidade dos homens”. (C. G Yung).
O mundo da
coletivização como meta governamental solapa os direitos do cidadão como
indivíduo impedindo-o de ter uma apreciação natural de normas coletivas. O
resultado dessa orientação exclusivamente coletiva torna inúteis as normas que
devem reger a vida na sociedade.
Há normas de
conduta que não só orientam os indivíduos como garantem uma ordem moral e ética
de nível superior que pode e deve reger a vida de toda sociedade independente
de credo ou ideologia.
Se algum dia a
humanidade fizer as pazes religiosas e se harmonizar em Deus, então poderá
ocorrer a tão sonhada paz duradoura. As bases desse tratado de paz são encontradas
no ‘Sermão da Montanha’ – a suprema mensagem sem utopias, o verdadeiro caminho
para a auto-realização.
Citação: - “O homem é por essência um
ser a caminho de si mesmo; ele procura consciente ou inconscientemente
realizar-se em todos os níveis – biológico, mental e espiritualmente. Sua vida
é um devir dinâmico e não um estado estático. Mas nesse profundo anseio é
continuamente obstaculizado pela ignorância, desinformação, desamor e pela
desunião consigo mesmo e com seus semelhantes.
“O
princípio – esperança que já está no homem e que é sua própria natureza interna
faz com que ele elabore constantes utopias como a “República” de Platão, ‘A
Cidade da Eterna Paz’ de Kant, o ‘Paraíso do Proletariado’ de Marx, O Estado
Absoluto’ de Hegel e algumas dezenas de sistemas e regimes políticos ideológicos
e doutrinários empírico-analíticos. E, todos suspiramos com o autor do Apocalipse,
pela situação ‘onde a morte não existirá mais, nem mais luto, nem pranto, nem
fadiga, nem luto porque tudo isso já passou’. (H. Rohden – O Sermão da
Montanha).
' É a partir do conhecimento e compreensão do verdadeiro credo único e
Universal de caráter espiritual, cósmico, ou seja, místico-ético onde o homem
não apenas creia, mas ele viva a experiência
de amor a Deus (mística), e o amor aos semelhantes (a ética) – que temos as
bases da verdadeira harmonia.”
Toda sabedoria
consiste em que o homem, espontaneamente, harmonize a sua atitude subjetiva com
a eterna e indestrutível Realidade objetiva do Universo. Um pequeno querer
humano em sintonia com o Grande Querer e Agir Divino.
Todas as regras
para se viver em paz, ordem, harmonia, respeito, já existem. Estão escritas,
publicadas e ao alcance de qualquer um que tenha consciência de sua identidade
como ser humano. Não só no ‘Sermão da Montanha’ como nos Dez Mandamentos. Tudo o
mais resulta em discórdias, erros, mentiras, ilusões – utopias enganadoras.