Olhar o passado com olhos críticos e o futuro com esperanças renovadas equivale a uma prova de avaliação na escola da vida.
O passado mais próximo, digamos, a última década, transcorreu numa espiral de acontecimentos políticos - econômicos e de movimentos de revolta acentuada tanto na natureza como na vida das pessoas.
Os grandes acidentes naturais como os tsunamis, as explosões vulcânicas, os deslizamentos de encostas, os furacões, as tormentas tropicais, as tempestades de neve, etc., rivalizaram com o comportamento humano (pouco humano) - ora pelo descaso, ora pela forma violenta como tem ocorrido no mundo e no país. A mídia, embora parcial, tem feito um retrato que não deixa dúvidas da intensidade como os fenômenos naturais e sociais vem ocorrendo.
Lei, ora a Lei! Valores, ora Valores morais! Respeito, ora o respeito... E, num rosário de ironias, autoridades desafiam o bom senso e se colocam acima de tudo e de todos como se repentinamente tivessem sido alçados aos píncaros da glória e fossem inatingíveis seja pelas leis dos homens nem as divinas. A contaminação se propagou por todos os setores.
Riqueza, fortunas, acúmulo de bens, valorização extremada da vida material e do falso progresso, concentração de poder nas mãos de pessoas despreparadas, descontrole na ambição por dominar os demais, entre muitas outras atitudes negativas passaram a ser norma de conduta das classes dominantes onde os valores materiais falam mais alto. A mentira e a corrupção ganharam status de verdade para eles.
Mas, como é difícil o rico adquirir Sabedoria! - Os Sábios, aqueles que nos deixaram Valores e Conhecimentos incorruptíveis, esses não foram ricos.
Nesta visão do momento próximo passado, temos a destacar o quão rápido o brilho dos valores materiais ofuscaram os Valores morais e espirituais. A verdadeira sabedoria caminha para tornar-se tema 'oculto' como foi no passado, e, reservado apenas a algumas inteligências que não se deixaram dominar pelo consumismo.
O sentido da vida sofreu uma inversão de valores tão forte que o domínio estressante das 'necessidades' inventadas não tem deixado tempo para que as pessoas comuns vivam sua vida. Sofrem de uma nova forma de escravidão e ainda não se deram conta.
E, que dizer de ambientalistas defendendo a liberação do uso de drogas (maconha)? - Defender a Natureza, sim! Já a vida humana não lhes importa os danos que a droga cause. - A psiquiatria explica tal comportamento?
Em termos de quadros chocantes, que dizer do choro sincronizado (três vezes ao dia), em praça pública lá na Coréia do Norte por ocasião da morte do presidente. Um enigma! - O que leva uma pessoa a se apoderar do mando de uma Nação a ponto de reduzí-la à escravidão? Mas é como diziam os antigos: - "Não reclames deste governante. Você não sabe como será o próximo'.
A exploração do homem pelo homem continua. A tão sonhada Liberdade é uma utopia. Assim, muitas das chamadas democracia atuais envergonham pelo baixo nível de moralidade e pelo desrespeito sistemático pelo ser humano que pensa diferente.
O passado nos ajuda a entender o presente para tirar lições e não repetir erros.
Aguardamos o julgamento da vida, pois só se pode encher o vaso até a borda. Nem uma gota a mais, pois ela fará transbordar a ira represada. Não é preciso ter bola de cristal para saber que quem não conhece limitações, nem aceita a disciplina no agir, fatalmente atrairá para si a desgraça e será vergonhosamente reprovado na escola da vida.
